Histórico
Em 1950, reuniões entre representantes da USP, Escola Paulista de Medicina (EPM), do Instituto Butantan e do Instituto Biológico definiram o objetivo dos cursos como sendo formar profissionais para atuar como docentes especializados nas disciplinas básicas das escolas de Medicina e de Odontologia, bem como de pesquisadores científicos nas áreas de ciências básicas (CFBM, 2009).
Em 1961, a EPM foi federalizada e no novo regimento estava prevista a criação de cursos de graduação e pós-graduação em Ciências Biomédicas, que, em linhas gerais, se destinaria à preparação de especialistas, pesquisadores e docentes neste campo das ciências. Os egressos poderiam atuar em indústrias de fermentação, alimentação, laboratórios de análises biológicas e de controle biológico, institutos biológicos e laboratórios de anatomia patológica.
A implantação do primeiro curso nomeado de Ciências Biológicas - Modalidade Médica ocorreu na Escola Paulista de Medicina, 1966, e, ainda na segunda metade da década de 1960, novos cursos foram criados na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), e na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
Lei Nº. 6.684, de 3 de setembro de 1979, regulamentou, em conjunto, as profissões de Biólogo e Biomédico, seguida da Lei nº 6.686, de 11 de setembro de 1979.
Lei nº 7.017, de 30 de agosto de 1982, desmembrou as categorias de Biólogos e Biomédicos, autorizando a criação dos Conselhos Federais e Regionais respectivos a cada profissão. A partir de 1985, a profissão passou a ser fiscalizada pelos Conselhos Federal (CFBM) e Regionais de Biomedicina (CRBM).
No PDI 2014-2018, a UFPB previu ampliação de oferta de vagas de cursos de graduação de 2013 para 2018 da ordem de 10% e o Centro de Ciências da Saúde, dentre outros Centros, previu a criação de um novo curso dentro desta projeção. Neste contexto, o CCS, através do Depto de Fisiologia e Patologia previu a criação de um curso no mesmo período (UFPB, 2014).